Relações humanas no trabalho: 6 erros que devem ser evitados

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Relações humanas no trabalho: 6 erros que devem ser evitados

Tratar das relações humanas é algo complexo. E quando está relacionada ao ambiente corporativo essa complexidade aumenta, já que em uma empresa, não somos nós que escolhemos com quem trabalhar. E, infelizmente, nesse contexto é muito comum que cada profissional, concentrado em suas atividades, responsabilidades e desafios, deixe escapar algo fundamental: a qualidade das conexões e interações que cria nesse ambiente. Por isso, construir relacionamentos colaborativos no trabalho é um desafio para muitas pessoas.

Em todo caso não há como fugir das relações humanas. Se lembra da máxima de que nenhum homem é uma ilha, célebre na obra do poeta inglês John Donne? Bem, ela surgiu no período medieval, mas continua mais atual do que nunca, sobretudo no ambiente corporativo. Aqui estão 6 erros comuns que as pessoas devem evitar quando o assunto são relações no trabalho. Confira:

1. Limitar seu círculo de relacionamento aos seus pares

Profissionais capazes de criar bons relacionamentos não se limitam a interagir com seus pares, mas são aqueles capazes de estabelecer conexões com pessoas diferentes dele mesmo, que demonstram conjuntos de habilidades diferentes ou pertencem a diferentes grupos.

Além disso, algumas pessoas são muito conscientes do status quando se trata de construir relacionamentos. Essas pessoas se concentram em estabelecer relações exclusivamente com pessoas que consideram importantes na hierarquia do ambiente. E não colocam tanta energia naqueles que estão “abaixo” do totem. O que é um grande erro.

No livro “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, um clássico que aborda os segredos das relações humanas, Dale Carnegie afirma que se você quer que os outros gostem de você, deve mostrar que valoriza as relações e amizades, inclusive, sem deixar de lado os “menos importantes”. Afinal, ninguém simpatiza ou mesmo confia em alguém que só está preocupado em construir relacionamentos somente com quem é considerado influente, algo que pode soar até mesmo como oportunismo.

2. Não desenvolver sua capacidade de empatia

Muitas vezes, as pessoas acreditam que por ser o ambiente de trabalho um local para exercer funções e responsabilidades profissionais, é necessário ser frio e indiferente às questões ligadas aos colegas de trabalho. Diante de um problema ou de alguma dificuldade do colega, muitos tendem a permanecer distantes. Podemos dizer que isso cria uma falta de empatia generalizada no ambiente.

Aliás, a empatia é uma qualidade que está ausente em muitas organizações empresariais e isso faz com que haja desconfiança entre os colaboradores. E quando não há empatia, lidar com as diferenças de ideias e pensamentos dentro da empresa pode ser algo bastante complicado e favorável a situações desrespeitosas, comentários ofensivos e atitudes rudes.

3. Não aceitar as diferenças de opinião

Entender e respeitar as diferenças é essencial, muita gente quer moldar as pessoas de acordo com seu ponto de vista e isso é um erro na construção das relações humanas. É claro que os embates vão acontecer, mas tentar entender os outros é o caminho correto na hora de solucionar conflitos e construir alianças no ambiente de trabalho.

Lembre-se que a comunicação é uma via de mão dupla. Portanto, você deve estar preparado para ouvir opiniões contrárias e visões de mundo diferentes. Dale Carnegie alerta “nunca diga ao outro que ele está errado”. Negociação é fundamental. Ou seja, impor sua opinião na marra, por exemplo, não é bom para construir boas conexões. Então, tente ouvir o que os outros têm a te dizer. Esse é um exercício difícil, mas que pode te trazer muitos resultados.

4. Pedir antes de oferecer

A arte de construir bons relacionamentos tem a ver com dar o máximo possível com nenhuma expectativa imediata de retorno em mente. Saiba que geralmente quando as pessoas têm a sensação de que você está fazendo algo, porque você espera algo em troca, o relacionamento tende a não florescer ou até mesmo desmoronar. Os melhores relacionamentos no trabalho (e na vida como um todo) apresentam uma doação e entrega recíproca.

5. Não saber dosar sua competitividade

A competitividade entre colaboradores pode ser algo saudável para a descoberta e desenvolvimento de habilidades. Mas, nem toda hora é propícia para que a sua competitividade esteja presente. Em nome da competitividade, muitas vezes, os profissionais optam por deixar a gentileza e até a generosidade de lado. Em um ambiente com tantos fatores negativos e nocivos, fica bastante difícil manter relações humanas saudáveis.

Utilizando mais uma referência do livro “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, Carnegie nos alerta que é bem comum as pessoas se sentirem superiores umas às outras. Mas a gentileza e a amizade são sempre mais fortes do que a própria força. Por isso, se você quer realmente ser bem sucedido, às vezes vale mais a pena manter um vínculo de amizade do que alimentar a competitividade excessiva.

6. Se apoiar nas relações e esquecer dos resultados

Por último, mas essencial: não abuse do seu “cartão de relacionamento”.  Isso mesmo, muitas pessoas agem como se um bom relacionamento pudesse compensar a falta de conhecimento e habilidades. É importante lembrar que uma das principais razões para cultivar boas relações de trabalho é alcançar com mais êxito os objetivos organizacionais.

Concentrar-se nos resultados geralmente não é um problema com novos funcionários. As pessoas entram em organizações sabendo que há tarefas que precisam realizar. Mas, ao longo do tempo, as relações podem mudar de forma a prejudicar o desempenho.

Se um relacionamento começa a se concentrar principalmente no apoio emocional, ambas as partes podem esquecer que o objetivo do trabalho é obter algo bem realizado. Muitas  relações de trabalho são ineficazes porque se separaram da realização dos objetivos organizacionais.

Essas dicas são simples, mas são tão difíceis de implementar em alguns momentos, não é mesmo? Por isso, exercite diariamente sua capacidade de criar a manter boas relações.

Se você tem alguma experiência ou impressão que pode complementar o debate sobre relações humanas no trabalho, compartilhe nos comentários. E que tal se aprofundar no assunto e começar um treinamento que pode potencializar seu relacionamento interpessoal? Conte com a Dale Carnegie para isso!

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